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Situação de pacientes renais crônicos é prioridade na pauta de Westphalen em Brasília

Secretário-geral entregou ofício com as pautas da ABCDT para o deputado. (foto: Lindemberg Portela)

 

Deputado e secretário-geral da ABCDT realizaram audiência na tarde de ontem para debater o assunto.

Cerca de 122 mil brasileiros passam por terapia renal substitutiva (TRS – diálise), dos quais, 100 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer seu tratamento. No país existem 750 clinicas credenciadas para este tratamento, distribuídas em 350 municípios, ou seja, 7% do total de cidade brasileiras.

Diante da gravidade desta situação de assistência aos pacientes com doença renal crônica no Brasil, o deputado federal eleito, Pedro Westphalen, reuniu-se com o secretário-geral da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante – ABCDT, Dr. Carlos Pinho, na tarde de terça-feira (15), em Brasília.

Melhorias no acesso, qualidade desse serviço para população e investimentos na assistência dos pacientes, é mais um desafio para o novo governo. Durante minha vida de médico, acompanhei diariamente esses tratamentos e realizei os primeiros transplantes de rins no Rio Grande do Sul, tenho conhecimento profundo do quadro. Considerando que o acesso à diálise é fundamental para a sobrevivência do paciente sem função renal e um direito de todos, estarei permanentemente reivindicando e buscando soluções para o tratamento dessa doença que atinge uma grande parcela de brasileiros” afirmou o parlamentar.

Durante a audiência o secretário-geral entregou um ofício ao deputado, em nome do presidente da associação, que relata um quadro de investimentos na área para curto, médio e longo prazo, podendo assim, repor parte das perdas acumuladas ao longo dos anos. “Vejo no deputado um forte defensor da saúde pelo empenho e experiência que possui na área. Contamos com essa parceria em defesa das pautas da associação em beneficio a população” destacou.

Conforme Pinho, as clinicas recebem do SUS valores insuficientes para a prestação dos serviços, perdendo assim sua capacidade de investimento em qualidade, segurança e expansão, e até da manutenção de suas atividades, gerando superlotação das clinicas existentes.

Sabemos do momento econômico pelo qual passa o país, mas queremos que o governo tenha ciência da situação e auxilie as entidade a salvar vidas e implementar avanços na qualidade dos serviços prestados” concluiu o secretário.

Westphalen prontificou-se priorizar a demanda, e irá articular a pauta nesta quarta-feira (16) durante reunião na Confederação Nacional de Saúde – CNS.

 

Texto e edição: Kika Rauber

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