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“NÃO DEIXE A PÓLIO VOLTAR”, Deputado Federal Pedro Westphalen (Zero Hora – 08.11.22)

Nesta terça-feira (8), a Zero Hora publicou artigo do Deputado Federal Pedro Westphalen, acerca da necessidade de imunização infantil à poliomielite

Enquanto Presidente da Frente Parlamentar do Programa Nacional de Imunizações, Westphalen manifestou-se sobre a queda de cobertura vacinal infantil, principalmente, à pólio. Trata-se de uma das bandeiras do parlamentar, endossada pelo Ministério da Saúde para que esta doença da década de 50 não assole novamente as famílias brasileiras. Confira abaixo o artigo publicado nesta terça-feira (8), no Jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS). O conteúdo também foi destacado na contracapa do periódico gaúcho.

Artigo de opinião foi veiculado à Zero Hora de 8 de novembro de 2022

NÃO DEIXE A PÓLIO VOLTAR

Pedro Westphalen

Quem é jovem não viu o sofrimento de famílias que tiveram filhos acometidos pela Poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil. Na década de 50, epidemias surgiram em diferentes regiões do Brasil, deixando milhares de crianças com sequelas que comprometem os movimentos dos membros inferiores. Se lá atrás a imunização em massa erradicou a doença, agora a baixa cobertura vacinal é uma ameaça à saúde pública.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças com menos de cinco anos. Entretanto, menos de 70% foram imunizadas. Isso tem feito o Governo Federal, os estados e as prefeituras a realizarem busca ativa por todo o país. Como médico, deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar do Programa Nacional de Imunizações, não posso deixar de fazer este apelo: vacinem os seus filhos!

O Brasil sempre foi referência em imunização. Não podemos deixar que doenças já erradicadas, como a pólio e o sarampo, virem novamente uma mazela de saúde pública. Temos as vacinas de graça, à disposição em postos de saúde do SUS espalhados por todos os rincões deste Brasil. O Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, lançou o Plano Nacional de Resposta à Poliomielite. Trata-se de uma medida preventiva para o fortalecimento da vigilância epidemiológica, já que os países da América Latina se encontram no mapa de alto risco para o surto da doença.

Seria um retrocesso incalculável o retorno da circulação efetiva do vírus da poliomielite e de outras doenças graves. A estratégia de combate, repito, é vacinar. Tenho a vacinação como uma das bandeiras do meu mandato, inclusive tendo sido o relator da Medida Provisória que permitiu ao Governo Federal comprar as vacinas para a Covid-19. Isso, não tenho dúvidas, salvou milhares de vidas.

Assim como um médico jamais desiste de seu paciente, nós não podemos desistir da proteção e do cuidado com as nossas crianças. Não deixar a pólio voltar é uma tarefa de toda a sociedade. É uma missão de amor, responsabilidade e cuidado — com os nossos filhos e com o futuro do Brasil!

Deputado federal (Progressistas-RS)

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